
Desde 2003, em 24 de julho, celebra-se o Dia Internacional do BDSM, sigla que reúne as diversas práticas relacionadas ao sadomasoquismo.

A data foi criada pelo suíço Kurt Walter Fisher, fundador da primeira casa noturna europeia voltada para as pessoas que adotam o BDSM como estilo de vida: O Clube Rosas 5, localizado em Barcelona (Espanha). Fisher escolheu este dia especificamente para fazer referência ao termo 24/7, que identifica a vivência do BDSM 24 horas por dia, sete dias na semana. Em São Paulo, a festa e comemorada no Club Hotel Cambridge, no centro.
Também tem a “A Folsom Street Fair “. Que trata se de uma feira anual de BDSM e subcultura de couro, realizada em setembro, que culmina a “Semana do Orgulho do Couro” de São Francisco. A Folsom Street Fair, às vezes chamada simplesmente de “Folsom”, acontece na Folsom Street entre as ruas 8 e 13, no distrito de South of Market em São Francisco.

BDSM, é um relacionamento sempre envolve alguém que domina e alguém que se submete, voluntariamente, a esse dominador. A sigla significa: Bondage, disciplina, dominação e submissão, sadismo e masoquismo.
Vamos aos significados da sigla BDSM.
Ela faz referência a uma série de práticas e formas de se relacionar. A prática é repleta de informações, regras e muito mais. Ela também traz alguns termos muito específicos que são conhecidos pelos praticantes.
Aqui vou citar alguns pra vocês.
Dom e Domme
Refere-se a quem domina. Dom para um dominador e domme para a dominadora. Eles controlam o submisso de forma consentida.
Sub
É quem se permite dominar com consentimento. É o submisso. O termo é válido para homens e mulheres.
Escravo
É quem consente em dar total controle ao outro.
SSC
Significa são, seguro e consensual. É a sigla que norteia toda a prática BDSM. Ela deve respeitar a saúde mental, física e emocional dos envolvidos.
Switcher
O termo refere-se a quem troca de papéis, é a pessoa que exerce o papel de dominadora e submissa.
E não se esquecer de Coleira e roupa de vinil
Pode ser apenas acessórios, utilizado na prática, mas a coleira por exemplo, pode ser algo que marque a relação BDSM oficializada, um símbolo. Quando um dominador e um submisso oficializam um relacionamento, diz-se que eles colocaram uma coleira.
A dominação e a submissão são outro aspecto da troca de poder que acontece durante as práticas BDSM. Nelas, o homem ou a mulher sentem prazer em dominar o outro, enquanto este sente prazer em ser submisso. É possível sentir prazer nos dois e ambos revezarem entre a ´posição de dominador e submisso.

BDSM exige disciplina e dominação
Dominação é feita para demonstrar poder sobre o outro, inclusive disciplinando-o, e quem está no comando, além de restringir o parceiro ou parceira fisicamente, também usará palavras de controle e “adestramento” com o parceiro. Existem algumas posições para dominação.
Beijo do súdito, que seria sexo oral.
As posições de sexo oral são ideais para começar a praticar bondage e disciplina. No caso do Beijo do súdito, em que o homem se deita e a mulher se coloca por cima da cabeça dele, de joelhos, para a realização do oral, a mulher pode algemar as mãos do parceiro e, com o uso de uma gargantilha ou mesmo só com as mãos, enforcá-lo levemente durante o ato.
No homem, enquanto ele fica em pé, a mulher se ajoelha para realizar o oral nele, ela com as mãos algemadas por trás das costas e com gargantilha. O homem também pode puxar o cabelo da parceira e, se ambos gostarem de “gag”, ou seja, de engasgar o outro, o homem pode até inserir o pênis com mais força na boca da companheira para provocar esse efeito, é muito excitante.
Mocinha e bandido
Nesta posição, é quando ele prende os braços da parceira à cama, limitando seu movimento. O dominador, se coloque por cima dela. Ele a segura com as pernas, a deixando sem movimentos e fazendo a penetração, como se fosse a força.
A dominadora
As vezes quem manda é ela, vai de cada casal. A dominadora senta no colo dele, permitindo a penetração, ele com os braços presos, algemados etc. Também pode vendar o parceiro, assim dando mais ar de dominadora. Existem várias possibilidades!
Domando com prazer
A mulher se coloca por cima do homem e deita segurando seu rosto. Além de controlar a movimentação, a mulher pode optar por usar acessórios para reforçar sua posição de dominadora, como algemas, coleiras e mordaças, que limitam a movimentação física do homem, deixando-o totalmente submisso naquela situação.
Aos pés da rainha
Nesta pose, o homem se deita de barriga para cima e dobra os joelhos, com os pés apoiados na cama. Ela se senta em cima do parceiro, virada para ele, se encaixando em seu quadril para ocorrer a penetrar, mas como se trata de sadomasoquismo, a mulher pode usar os pés para enforcar o companheiro, com cuidado, claro. Ela também pode dar tapas no rosto dele e arranhá-lo. O casal pode pensar em algum jogo de castigo e recompensa em que a mulher usa a palmatória para punir o parceiro.
Anal Play
É o nome dado á qualquer pratica anal como fisting anal, rimming ou anallingus, enema e até mesmo o sexo anal comum.
Sadismo e Masoquismo
Para muitas pessoas, o sadomasoquismo é a parte mais intensa das práticas BDSM e, por isso, temem explorar esse lado, por ser mais intenso e com uso de acessórios como chicotes e palmatórias podem ser utilizados. Lembrando que, as práticas BDSM não acontecem apenas com o uso de acessórios e brinquedos, e que estes são apenas uma forma de complementar o ato, ajudando na construção da fantasia. Para quem quiser explorar com brinquedos,
Bondage
É uma pratica do sadomasoquismo, o ato consiste em imobilizar amarrando o dominado, pode ocorrer ou não suspensão e/ou penetração.
Feederismo
Mai uma forma de submissão ou até mesmo de tortura, o Botton só pode se alimentar na hora, quantidade e alimento que lhe for permitido.
Ajoelhar
É um ato muito admirado no BDSM, comum aos Bottons, representa submissão, adoração, disciplina e resignação para com seus Dommes. Pode também ser uma forma de castigo e tortura se o Botton tiver que ajoelhar no milho ou outros objetos incômodos ou até ficar um longo período nessa posição.
Acessórios para práticas BDSM

Gargantilhas e coleiras:
Gargantilhas que podem ser ajustadas para apertar mais ou menos o pescoço de quem usa.
Algemas:
Entre os acessórios mais conhecidos do universo BDSM, são usadas tanto nos tornozelos quanto nos pulsos para a execução de diversas fantasias;
Vendas:
As vendas são outro brinquedo conhecido. Máscaras que limitam a visibilidade também são usadas;
Fantasias:
As fantasias, tipo aquelas de couro de dominatrix, também são bastante conhecidas, mas não são obrigatórias nem são usadas por todos os adeptos das práticas BDSM, sendo só mais uma forma de deixar o fetiche ainda mais interessante;
Mordaças gag:
As mordaças gag são aquelas que mantém a boca de quem as usa aberta. Elas podem ser vir acompanhadas de coleiras, algemas e até prendedores de mamilo;
Prendedores de mamilo:
Os prendedores de mamilo entram nas práticas de sadomasoquismo, e podem ser usados tanto por homens quanto por mulheres;
Chicotes e palmatórias:
Dos brinquedos mais “agressivos”, estes são usados para realmente provocar dor.
Agulhas
Jogos com agulhas são muito feitos no BDSM
Muitas pessoas acham algumas ações violentas e até mesmo perigosas. Mas o que pouca gente realmente sabe é que nem todas, necessariamente, causam dor. Podem utilizar da forma mais leve, mas que tenha o ato de dominar e ser submisso. Especialistas já comprovaram que o sexo começa na mente, por isso, uma das principais ações do sadomasoquismo é o jogo psicológico de dominação e submissão
A autora Lani Queiroz, best-seller de livros eróticos na Amazon, em seu novo romance, Princesa da Inocência, explora o BDSM e separou sete práticas que não envolvem nenhum tipo de dor.
PRÁTICAS BDSM QUE NÃO CAUSAM DOR
Privação sensorial
Essa prática é um tipo de imobilização. O parceiro priva ou prejudica um dos sentidos do outro com o uso de vendas, máscaras, mordaças ou fones de ouvidos. A intenção é que o submisso, ao ter um ou mais sentidos prejudicados, fique ainda mais sensível aos estímulos do dominador. Aposto que muita gente praticava esse tipo de BDSM e nem sabia, né?!
Imobilização
Enquanto a privação sensorial prejudica um ou mais sentidos do parceiro ou parceira, a imobilização impede a movimento do outro. Seja com a batida gravata, cordas, correntes ou algemas, essa prática permite que o dominador tenha 100% de controle sobre o dominado, possibilitando que ele faça ou não brincadeiras eróticas com a pessoa imobilizada.
Regras de conduta restritivas
Não dizer determinadas palavras, usar adereços ou um tipo de coleira que indique que a pessoa “pertence” a alguém, não usar um determinado tipo de roupa. Esses são alguns exemplos de regras que o dominador ou dominadora pode estabelecer ao submisso. Lembrando que tudo deve ser consensual, de comum acordo entre as partes para que a experiência seja prazerosa, ok?!
Roleplay
Essa prática consiste no casal encarnar personagens e interpretar situações que levem a excitação. Médico e enfermeira, chefe e funcionário, bombeiro e mocinha em perigo. Deixe a imaginação fluir e aproveite o momento.
Cócegas
Pode até parecer um pouco estranho, mas o “tickling”, como é conhecida no vocabulário sadomasoquista, é um tipo de castigo. A “tortura” é aplicada ao dominado, geralmente imobilizado, para testar a resistência do outro aos arrepios.
Negação ao orgasmo
Essa prática também pode servir como um tipo de castigo para a pessoa submissa, também geralmente feita enquanto o outro está imobilizado. O dominador ou dominadora deve ter total atenção e conhecer o corpo do parceiro para saber quando esse está chegando ao ápice do prazer. Basicamente, é preciso provocar o máximo de tesão possível e quando perceber que o dominado está quase gozando, é hora de simplesmente parar tudo!
Aqui dois vídeos BDSM bem intensos
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